“Puxar pela ficha” perde o seu significado literal quando a maior parte de nós o faz pelo fio. Por uma questão de comodidade, não se agarra na ficha para a desconectar da tomada, pela localização da primeira (junto dos rodapés ou em extensões que se encontram no chão), pela sua forma (que impede um agarrar firme) e pela sua dimensão (com pouca superfície de apoio).
O problema encontra-se já resolvido na sua génese: existem fichas que possuem um gancho (acopladas já a um eletrodoméstico), ou são mesmo em forma de gancho (compradas individualmente), em que é possível puxar pela ficha com um dedo.
Contudo sobram todas as outras fichas, “géneses” que não beneficiam da mesma facilidade. E para essas tentou encontrar-se um dispositivo adaptável às fichas existentes que permitisse tornar estas mais fáceis de utilizar.
Criaram-se por isso dois pares de “orelhas” que consistem em ganchos que abraçam as fichas por baixo (com maior ou menor superfície, consoante o tipo de ficha) onde se inserem os dedos de modo a puxar pela ficha.
Do trabalhar da forma que poderia ser executado a partir desta forma, preferiu optar-se pela simplificação da forma, como simples “tiras” que passam por baixo das fichas (e são guiadas pelos encaixes nos pinos das mesmas), sendo que apenas na argola se poderia considerar uma curvatura na sua face superior de modo a facilitar o encaixe do dedo, sem que tal se manifestasse no aumento da espessura do material empregue.